domingo, 2 de junho de 2013

Estrutura de revestimento do vírus HIV pode ser base para uma nova vacina





 As cadeias de moléculas de açúcar (ou carboidratos) que revestem a parte externa do vírus HIV (vírus da imunodeficiência humana) permanecem constantes. Elas são diferentes daquelas encontradas nas moléculas humanas e poderiam servir de base para uma promissora vacina contra a Aids (Síndrome da imunodeficiência adquirida), é o que aponta uma pesquisa conduzida pela Universidade de Oxford, na Inglaterra.

Os pesquisadores sugerem que uma vacina baseada no revestimento de carboidrato do HIV, imutável, poderia forçar o organismo a reconhecer a rápida mutação do vírus HIV e combater qualquer infecção.
Doutor Scanlan acredita que esta pesquisa pode levar a uma nova abordagem na produção de uma vacina promissora contra a Aids. 

Os pesquisadores conseguiram, pela primeira vez, isolar o revestimento de carboidrato a partir de amostras vivas do vírus HIV-1, que representam os vírus típicos encontrados em diferentes partes do mundo, e analisar sua estrutura química. Eles descobriram que os carboidratos são únicos e estão presentes em todas as classes do HIV-1. Notaram também que os padrões do açúcar viral são completamente diferentes dos encontrados nas células humanas.



                Figura 9. 


Estruturas dos derivados do 1H-1,2,3-triazóis 15-17 com atividade antiviral




Sintetizaram uma série de 1-benzil-1H-1,2,3-triazóis com diferentes carboidratos e analisaram seus perfis inibitórios contra a transcriptase reversa do HIV-1. Os resultados destes pesquisadores mostraram que as substâncias 1516 e 17 foram as mais ativas, inibiram a atividade da enzima transcriptase reversa do HIV-1 com menor citotoxicidade do que o AZT, e que apresentaram IC50 de 2,2, 5,0 e 1,98 mM, respectivamente (Figura 9).10

A equipe mostrou ainda que as vacinas que estão sendo desenvolvidas contra o HIV não têm as mesmas estruturas de carboidratos em suas formulações e por isso não podem imitar este elemento do vírus de forma adequada.
"A densa nuvem de carboidratos que cobre o vírus tem sido chamada de ´camuflagem de carboidratos´, porque as cadeias de hidratos de carbono são semelhantes aos do lado de fora das células do próprio corpo, e assim eles normalmente não são reconhecidos pelo sistema imunológico", explicou o doutor Scanlan. "Nós mostramos que a camuflagem do HIV pode ser falha. Os hidratos de carbono em um vírus de HIV são diferentes para as células do próprio corpo e isso pode nos dar uma oportunidade para atacar".

Os cientistas apostam na possibilidade da formulação das vacinas para forçar o sistema imunológico a reconhecer determinadas estruturas de carboidratos.
disse o doutor Chris Scanlan, do Departamento de Bioquímica da Universidade de Oxford "Mas você vai ver mais diversidade viral se desenvolver em um único paciente HIV em um dia, que você viu em toda a estação de gripe deste ano e em todo o território do Reino Unido. Isso é um desafio para o desenvolvimento de uma vacina contra o HIV".

 A equipe agora tenta desenvolver versões sintéticas do carboidratos que revestem o HIV em laboratório, que combinados a um adjuvante (fator que aumenta a resposta imune) possibilitará a vacina.


Fonte: Isaúde.net


 Bom Galera essa foi a nossa última postagem do nosso grupo,espero que tenham gostado do nosso blog,que serviu de um grande aprendizado tanto para mim,como para vocês,mais não fiquem tristem,qualquer duvida,curiosidadee mandem pra gente,teremos o maior prazer em respondê-los..
beijos!!
Bons estudos!!
Tenham um Bom diia!!!

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