AS FORMAS DE AMIDO

Boa Tarde gente... Semana passada comecei a falar das funções dos carboidratos e em um breve resumo falei sobre o amido e a celulose. Hoje irei falar sobre as formas de amido e sua importância como função dos carboidratos.

As formas de amido

A importância dos carboidratos como fonte de energia sugere o uso também de polissacarídeos no metabolismo. Os amidos são polímeros da α-D-glicose que ocorre nas células de plantas, normalmente como grânulos de amido no citosol. Note que há uma ligação α no amido, ao contrário da ligação β da celulose. Os tipos de amido podem ser distinguidos uns dos outros pelo grau de ramificação da cadeia. A amilose é um polímero linear de glicose, com todos os resíduos ligados por ligações α (1-->4). A amilopectina é um polímero de cadeia ramificada, com as ramificações iniciando-se nas ligações α (1-->6) ao longo da cadeia com ligações α (1-->4). A conformação mais comum da amilose é a de uma hélice  com seis resíduos por volta. Moléculas de iodo podem ajustar-se dentro da hélice para formar um complexo amino-iodo, o qual tem uma cor azul escura característica. A formação deste complexo é um teste bem conhecido para detectar a presença de amido. Se há uma conformação preferencial da amilopectina, ainda não se sabe.

Uma vez que os amidos são moléculas de armazenamento, deve haver um mecanismo para liberar a glicose do amido, quando o organismo necessitar de energia. Tanto as plantas como os animais contêm enzimas que hidrolisam o amido. Duas dessas enzimas, conhecidas como α- e β-amilase, atacam ligações α (1-->4). A β-amilase é uma exoglicosidase que cliva a partir do final não-redutor do polímero. A maltose, um dímero da  glicose, é o produto da reação. A outra enzima, a α-amilase, é uma endoglicose, que pode hidrolisar uma ligação glicosídica em qualquer lugar ao longo da cadeia para produzir glicose e maltose por duas amilases, mas a amilopectina não é completamente degradada, pois as ligações das ramificações não são atacadas. 

O amido pode ocorrer também na forma de Glicogênio e Quitina como já foi esplanado.

Campbell, Mary K. - Bioquímica - Artmed Editora 2000. Ed. 3.

Bem, por hoje é só e na semana que vem tem mais!! Espero que tenham gostado!!

Até mais!!

Geyne Lima