segunda-feira, 13 de maio de 2013

Medicamento antiparkinsonianos.

Boa noite gente,olha eu de novo kkkk...Bom nas postagens anteriores comecei a falar de algo que ouço todo dia no curso : MEDICAMENTOS,porém neste blog só falei de medicamento que tem relação com os carboidratos.

Então,para continuamos na mesma linha de raciocínio (rsrs),hoje irei falar de MEDICAMENTOS ANTIPARKINSONIANOS,também da alimentação,ou seja,as interações deste medicamentos com os carboidratos.

Antes vamos relembrar que as fibras são carboidratos,e que medicamentos lipossolúveis sofrem interações com as fibras,não tendo assim o resultado positivo para o tratamento.Já sabendo disso, O QUE É A DOENÇA DE PARKINSON OU MAL DE PARKINSON?

Mal de Parkinson, também conhecido como a doença de Parkinson, como o próprio nome sugere, é uma doença que afeta o sistema nervoso central, debilitando a capacidade do nosso cérebro de controlar os movimentos corporais. O nome da doença foi criado em homenagem ao primeiro médico que descreveu a doença, o ilustre Dr. James Parkinson.
O cérebro é o órgão responsável não apenas pela parte mental do nosso corpo, como raciocínios e pensamentos, mas de diversas outras ações, como o ato de andar, de piscar os olhos, de falarmos, que, através de uma ordem enviada através do nosso Sistema Nervoso Central, fazendo de uso de neurotransmissores e sinapses cerebrais, chega a informação que desejarmos ao destino final, como nas ações citadas, os músculos.
O mal de Parkinson, causa a destruição dos neurônios dopaminérgicos, que são células cerebrais responsáveis pela produção de dopamina, que é um neurotransmissor que age no controle de movimentos finos e coordenados. Portanto, movimentos como pegar um copo e beber água fica comprometido, pois embora não pareça, essa ação de beber água requer movimentos musculares complexos.

Sintomas

O mal de Parkinson é caracterizado por apresentar dois tipos de sintomas, os chamados motores e os não motores.

Sintomas Motores

Tremores

A ocorrência dos tremores é maior quando o paciente se encontra em repouso, e nota-se uma melhora quando o mesmo movimenta o membro. Esta é uma característica bastante peculiar do mal de Parkinson.
No início da doenças, o tremor passa despercebido pela família pelo fato de não ser constante, com o passar dos anos da doença esse tremor se torna mais acentuado e começa a se espalhar para outros membros, ficando mais perceptível os tremores nas mãos, que com o agravo da doença se torna quase que contínuo.

Bradicinesia

A bradicinesia é o sintoma que mais debilita o paciente que possui o mal de Parkinson, pois ele se sente cansado, com fraqueza nos músculos e com sensação de desarmonia na coordenação motora, ou seja, tarefas simples do dia a dia se tornam árduas, tornando-se o paciente mais hesitante e descoordenado.

Rigidez

A rigidez é um sintoma importante da doença, em seu início ela é mais branda, ocorrendo apenas parcialmente, com o avanço da doença ela se torna mais generalizada, conferindo ao portador da doença a sensação que seus músculos estão presos ou amarrados.

Instabilidade postural

Em fases avançadas da doença, a capacidade de mantar a postura se torna algo quase que impossível, tendo como consequência para o portador da doença de Parkinson quedas constantes.

Sintomas Não-Motores

Os portadores da doença de Parkinson, além do desencadeamento de problemas motores, sofrem com o desenvolvimento de alterações neurológicas, como demência, alterações do sono, depressão, ansiedade, memória fraca, alucinações, psicose, perda do olfato, constipação intestinal, dificuldades para urinar, impotência sexual, raciocínio lentificado e apatia.

Outros sintomas

  • Perda expressão facial (expressão apática)
  • Redução do piscar dos olhos
  • Alterações no discurso
  • Aumento da salivação
  • Visão borrada
  • Micrografia (caligrafia altera-se e as letras tornam-se pequenas)
  • Incontinência urinária

Tratamento

O mal de Parkinson é uma doença que não tem cura, entretanto, o controle dos sintomas é feito com grandes sucessos nos dias de hoje, graças ao avanço contínuo da tecnologia aliada a medicina.
Durante o tratamento, uma das drogas que são ministradas é a levodopa + carbidopa (Sinemet), que é transformada em dopamina dentro do cérebro. Entre outros medicamentos usados para o tratamento dos sintomas da doença de parkinson são: bromocriptina, pramipexol e ropinirol.

A ALIMENTAÇÃO NA DOENÇA DE PARKINSON

Como a doença de Parkinson pode interferir na alimentação ?

Dependendo da fase da doença, da dose do medicamento ou da etapa do tratamento, podem-se observar alguns sintomas que dificultam uma alimentação adequada, fazendo com que o estado nutricional do parkinsoniano fique prejudicado, necessitando de intervenção de um profissional de nutrição e ajuda de outros profissionais e da família.
Muitas vezes, o indivíduo com a Doença de Parkinson já está inserido no grupo da terceira idade e, dependendo do seu modo de vida, pode apresentar outros problemas relativos à saúde, como a hipertensão, hipercolesterolemia, osteoporose, problemas cardiovasculares, distúrbios genitourinários, entre/outros. Desta forma, devemos considerar as manifestações das diversas doenças quando vamos alimentar-nos. Uma dieta bem orientada pode ajudar-nos a vencer as dificuldades.

Frutas, Verduras e Legumes

Este grupo de alimentos é importante como os outros e é muito variado. Frutas, verduras e legumes são ricos em vitaminas, minerais e fibras, que podem ajudar muito no funcionamento intestinal. As frutas, as verduras e os legumes são considerados alimentos reguladores, (já que regulam o funcionamento do organismo). Além disso, algumas funções do organismo podem ser controladas: há melhoria da resistência às infecções; formação e proteção de pele, olhos, cabelos, unhas e dentes; manutenção dos processos digestivos e de absorção de nutrientes; participação em várias reações de formação e renovação de células e funcionamento de órgãos.
Não há como dizer que não gostamos de algum representante deste grupo. Maça, banana. Laranja, morango, melancia, pêssego, tomate, alface, couve, cenoura, beterraba, abobrinha e todas as outras frutas, verduras e legumes podem ser consumidos à vontade.

Vitaminas

A Vitamina A é importante para a visão e a formação da pelo, dos cabelos e das unhas. A sua carência causa lesões na córnea, cegueira noturna e ressecamento da pele.

Onde encontramos a Vitamina A?

Podemos encontrá-la nas frutas e vegetais alaranjados e verde-escuros (cenoura, abóbora, batata-doce, mamão, manga, caqui, brócolis, couve, espinafre, acelga, almeirão e outros) Encontramos a vitamina A também nos alimentos de origem animal (leite integral, queijos, creme de leite, manteiga, gema de ovo e fígado).

A Vitamina C está envolvida em processo de cicatrização e resistência às infecções, aumento da absorção do ferro do feijão e outras leguminosas (grão de bico, soja lentilha).
A vitamina C pode ajudar no tratamento ou na cura da doença de Parkinson?

Alguns estudos tentam mostrar a função antioxidante da vitamina C, inclusive para diminuição da progressão da doença de Parkinson. Porém, a eficácia deste tratamento ainda não foi comprovada.

Quais alimentos contêm a vitamina C e que quantidade devemos ingerir diariamente?

A vitamina C pode ser encontrada nas frutas cítricas (laranja, mexerica, limão, abacaxi e outras), morango, kiwi, goiaba, tomate, acerola. Se for ingerido pelo menos um destes alimentos por dia, a vitamina C já estará garantida. A quantidade de que necessitamos diariamente é de 60 mg. Os fumantes necessitam de 100 mg.
Alimentos ricos em VITAMINA C


Alimento


Quantidade


Vitamina C
Acerola
3 unid (9 g)
150,97 mg
Laranja
1 unid média (180 g)
95,76 mg
Mexerica
1 unid média (148 g)
45,58 mg
Tomate
2 unid média (218 g)
38,15 mg
Morango
5 unid média (60 g)
34,2 mg

Fonte: PHILLIPI, S.T. SZARFARC, S. LATERZA, A.R. Virtual Nutri (software) versão 1.0, for windows. Departamento de Nutrição da Faculdade de Saúde Pública/USP. São Paulo, 1996

E os suplementos de vitamina C?

Os suplementos de vitamina C têm doses que variam de 500 a 2000 mg, superiores àquela de que necessitamos. Alguns estudos mostram que o excesso da vitamina C pode causar diarréia e favorecer a formação de cálculos renais. Como não se tem dados comprovando sua eficácia, não há justificativa para o uso de suplementos a não ser que seu médico ou nutricionista esteja acompanhando o caso. Evite tomar suplementos alimentares sem o consentimento desses profissionais.

A Vitamina D tem como principal função a absorção do cálcio, sendo essencial na formação da estrutura óssea.

Onde encontramos a Vitamina D?

Podemos encontrá-la em gema de ovo, fígado, leite integral, manteiga, creme de leite e ainda nas margarinas.
O sol é uma outra ótima fonte de vitamina D, porque ele converte em forma ativa (possível de ser utilizada pelo organismo) a vitamina D que fica na pele.

DICA: é importante tomarmos sol diariamente, por pelo menos 20 minutos, pela manhã até as 10:00 horas ou à tarde depois das 16:00. Desta forma, contribuiremos muito para o fortalecimento ósseo e para a prevenção da osteoporose. Nestes horários, encontramos menor quantidade de raios solares prejudiciais ao organismo.

A Vitamina E tem função antioxidante e a sua carência causa efeitos negativos na formação de músculos, vasos sanguíneos e sistema cardiovasculares.

Onde encontramos a Vitamina E?

Encontramos esta vitamina em óleos vegetais (soja, girassol, milho, azeite de oliva), gema de ovo, fígado, leite, frutas oleaginosas (avelã, castanhas, nozes amendoim).

A Vitamina K tem a função de regular a coagulação sangüínea e sua carência provoca hemorragias.

Onde encontramos a Vitamina K?

Podemos encontrá-la no fígado e em hortaliças (verduras e legumes), além de haver produção pela flora intestinal (bactérias).

As Vitaminas do complexo B são tiamina (B1), riboflavina (B2), piridoxina (B6), cobalamina (B12), niacina, biotina, ácido pantotênico, ácido fólico. São hidrossolúveis (solúveis em água) e têm funções variadas, como a prevenção de doenças relacionadas com o sistema nervoso e o sistema muscular, formação de glóbulos vermelhos, metabolismo de gorduras, carboidratos e proteínas, conservação de tecidos e olhos, além de outras funções.

Onde encontramos as Vitaminas do complexo B

Encontramos estas vitaminas em alimentos de origem animal (carnes brancas ou vermelhas, vísceras, leites, queijos, ovos), cereais integrais, leguminosas (feijão, lentilha, grão de bico, ervilha seca) e hortaliças (verduras e legumes).

A piridoxina tem alguma relação com a doença de Parkinson?

Sim. A PIRIDOXINA (B6) participa também da conversão da levodopa em dopamina antes que ela chegue ao cérebro. A absorção da dopamina é eficaz apenas no cérebro. Se ocorrer esta conversão de levodopa em dopamina antes de chegar ao cérebro, esta dopamina vai se perder toda e aí não teremos o efeito desejado do medicamento.

A levodopa deve ser convertida adequadamente em dopamina para haver efeito terapêutico. Por isso, quando utilizamos levodopa, não devemos tomar suplementos de vitamina B6 (piridoxina).

SE EU ESTIVER TOMANDO ALGUM MEDICAMENTO À BASE DE BENZERAZIDA OU CARBIDOPA, POSSO TOMAR SUPLEMENTOS DE PIRIDOXINA (VITAMINA B6)?

Existem alguns medicamentos que contêm substâncias (benzerazida e carbidopa) que são inibidoras da dopaminase (enzima que converte a levodopa em dopamina, juntamente com a piridoxina). Neste caso, não há conversão fora do cérebro e o medicamento tem o efeito desejado. A vitamina B6 (piridoxina), portanto, não interfere no tratamento. O Madopar e o Sinemet são drogas à base de levodopa que já vêm com inibidores da dopaminase, não sendo contra-indicada a suplementação da vitamina B6.

Obs.: Lembre-se de que qualquer suplemento vitamínico ou mineral deve ser tomado apenas com indicação do médico ou nutricionista.

Bom gente por hoje é só espero que tenha gostado até a próxima!!Bjs
Boa noite!!!

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